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É uma cerveja da escola Belga, suas primeiras menções são da região de Hoegaarden, onde os monges formularam uma receita exclusiva de cerveja de trigo.
Segundo relatos da época, essas cervejas eram um pouco azedas e então os clérigos tiveram a ideia de utilizar ingredientes que tinham fácil acesso, incluindo cascas de laranja e sementes de coentro trazidas de Curaçao, que assim como a Bélgica era uma colônia holandesa, para amenizar a acidez da tradicional cerveja de trigo produzida na região à época.
Tanto no aroma quanto no sabor, as notas clássicas desse estilo são de laranja e coentro. Contudo, outras nuances de frutas com toques cítricos e de especiarias são aceitáveis. O amargor precisa ser baixo, podendo ser até imperceptível. Visualmente, ela pode ter coloração que vai de amarelo-palha muito claro a dourado claro. Ainda nesse sentido, uma característica imprescindível é a alta turbidez, resultado da grande presença de amido dos grãos e das leveduras.
Por ter em sua composição as raspas de casca de laranja e as sementes de coentro, a Witbier oferece um sabor marcante de especiarias, além de um perfil cítrico bastante refrescante.
Ela é uma cerveja delicada e por isso pede pratos mais leves em suas harmonizações. Uma boa pedida é o ceviche, prato da culinária peruana que consiste, basicamente, em fatias ou cubos de peixe cru marinado em suco de limão acompanhados de cebola roxa e pimenta do reino.
A harmonização nessa combinação ocorre por semelhança, ou seja, as notas de especiarias e a citricidade presentes tanto na bebida quanto no alimento se potencializam, sendo ressaltadas ao paladar de quem está degustando.
Pratos que harmonizam com o estilo:
Saladas, frutos do mar e aves